No interior ou nas grandes cidades, celebrações aos santos duram mais de dez dias no mês de junho. Tradição se mantém há décadas.
Para muitos sertanejos, as procissões são a maior festa nessa época do ano. E até os romeiros, devotos de Padre Cícero, se rendem aos santos juninos. As procissões e novenas começam logo no início do mês. É uma festa junina diferente.
Para muitos sertanejos, as procissões são a maior festa nessa época do ano. E até os romeiros, devotos de Padre Cícero, se rendem aos santos juninos. As procissões e novenas começam logo no início do mês. É uma festa junina diferente.
Globo Repórter: O senhor é devoto de Santo Antônio?
Benedito Bezerra, agricultor: Sou. Eu não canto, não danço, não bebo... Agora, na reza, eu venho.
Benedito Bezerra, agricultor: Sou. Eu não canto, não danço, não bebo... Agora, na reza, eu venho.
“Temos quatro santos muito importantes pra gente: temos Santo Antônio,
temos São João, temos São Paulo, temos São Pedro. Então, são santos
muito fortes que rogam a Deus por nós. E haja celebração! Todo dia tem
um santo, mas junho é forte”, diz a merendeira Maria da Paz Tavares.
Todo mundo quer participar da festa, então ficou decidido assim: cada
grupo da cidade tem o seu dia de brilhar. Os carroceiros, que fazem
frete na feira, também têm a participação deles. São 13 dias de
homenagens aos santos.
Famílias inteiras em oração. As crianças aprendem cedo a ter fé. E
assim as tradições se mantém há gerações. Nas pequenas comunidades do
interior, nas homenagens simples, mas com muita devoção. Ou nas grandes
cidades, e os festejos gigantescos que reúnem multidões.
Em cada arraial enfeitado, nas rezas, nas danças. Cada um comemora como
gosta, e todos - juntos - fazem essa festa brasileira tão bonita.
Do Globo Repórter
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