A gestão do prefeito Danilo Rodrigues, (PSB), continua insistindo em
permanecer nos mesmos erros, até que outras providências sejam tomadas..
A falta de merenda escolar é um dos graves problemas da administração.
Em 2014 foram gastos mais de 2 milhões de reais em gêneros alimentícios,
mas os pais continuam reclamando da falta de merenda e, por este
motivo, o prejuízo nas horas curriculares em que os alunos são obrigados
a serem liberados mais cedo.
A oposição se cala diante os fatos relevantes de quase total abandono
da gestão atual. Um dos pontos de maior desatenção e falta de
explicação da administração são decorrentes das áreas de educação e
saúde. A Câmara de vereadores finge não está sabendo de nada, a política
do “quanto pior melhor” faz parte da cultura da oposição de Bodocó. O
povo sofre com o pensamento retrógrado e desumano, falta no município
uma união de pessoas e lideranças que acredite que a partir da política
pode-se construir uma vida melhor para os munícipes bodocoenses. O
desenvolvimento não chega a Bodocó. A atual administração, além de ser
mal planejada não conseguiu mostrar o NOVO tão referendado nos palanques
e as promessas não foram realizadas.
A educação básica é tratada com desrespeito às crianças mais
carentes, A falta de merenda escolar na maioria das escolas e creches, é
crônica. Crianças das creches são dispensadas mais cedo por falta de
alimentação. A qualidade da merenda quando tem, não condiz com o que
está especificado em lei. No Colégio Municipal é comum a merenda ser de
péssima qualidade, a ponto dos alunos não aceitar e preferir não se
alimentar. .
O problema da falta de merenda escolar e alimentos sem qualidade pode
gerar improbidade administrativa. Os Senadores aprovaram nesta
quinta-feira (11), em Plenário, o PLS 182/2005,
que pune prefeitos pelo mau uso do dinheiro destinado à merenda
escolar. Agora o texto seguirá para a Câmara dos Deputados. O projeto é
do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que define como crime de
responsabilidade a aplicação indevida de recursos provenientes do
Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) que implique a suspensão
de oferta dos alimentos.
A prestação de contas do prefeito no ano de 2014 aponta que ele
gastou mais de 2 milhões em gêneros hortifrutigranjeiros, carnes,
frangos etc. E a pergunta que não cala é: ONDE ESTÁ A MERENDA, SR.
PREFEITO?
E como se não bastasse uma educação inferior ao que está proposto em
lei, a Saúde de Bodocó também é capenga na administração. Um dos maiores
problemas é a falta de remédios nos PSF’s e no hospital municipal. A
semana passada vários pacientes foram transferidos para o hospital
regional de Ouricuri, pois o médico estava impossibilitando de atender
por falta de medicação básica.
Do ponto de vista do cenário político de Bodocó, há uma grande
insatisfação por parte da sociedade com os políticos eleitos em 2012. O
próximo prefeito terá pela frente um desafio inovador e de muito
trabalho, pois 2015 e 2016 promete ser um ano de muito arroxo, e de mais
estiagem. Neste caso, será necessário incorporar na futura
administração, seja de continuidade do prefeito Danilo Rodrigues ou de
outro (a) titular de gestor, a eficiência de uma política voltada para a
inovação de geração de renda, emprego e agricultura. Os distritos
rurais que têm um grande potencial de pessoal e terras produtivas
precisam ser de fato explorados do ponto de vista do desenvolvimento
rural e urbano.
A sociedade está crítica e pede uma resposta aos líderes políticos, e
mais atenção à cidade que se encontra sem perspectiva. A
conscientização do povo na qualidade do voto torna-se cada vez mais
necessário e real na política do nosso país, estado e município e a
sociedade bodocoense começa a despertar para este processo.
Escrito por: Lusimar Lima – Jornalista
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