Crise política do governo Dilma enfrenta mais um desafio com os atos marcados em diversas cidades.
Muito barulho e reinvidicações contra a corrupção e o governo de Dilma Rousseff - inclusive, com pedidos de impeachment da presidente. Pelo menos é o que prometem as manifestações marcadas para ocorrer em várias cidades do País neste domingo (16). No Recife, a concentração para o protesto começou às 8h na avenida Boa Viagem, Zona Sul, com três trios elétricos e faixas que pedem o impeachment da presidente e saída do PT.
Muito barulho e reinvidicações contra a corrupção e o governo de Dilma Rousseff - inclusive, com pedidos de impeachment da presidente. Pelo menos é o que prometem as manifestações marcadas para ocorrer em várias cidades do País neste domingo (16). No Recife, a concentração para o protesto começou às 8h na avenida Boa Viagem, Zona Sul, com três trios elétricos e faixas que pedem o impeachment da presidente e saída do PT.
A crise política pela qual passa o governo da petista enfrenta mais um
desafio com o ato deste domingo, que não deve poupar nem mesmo o
presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB), citado na Operação Lava
Jato. Entretanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB), não deve ter o nome levantado pelas bandeiras da manifestação
apesar de também ter seu nome envolvido o escândalo de corrupção da
Petrobras. As mobilizações são encabeçadas pelos movimentos Brasil Livre
(MBL), Estado de Direito e Vem Pra Rua.
Apesar de classificarem as ações como atos sem ligações partidárias, as
mobilizações ganharam o apoio de uma das principais legendas de oposição
ao Governo Federal, o PSDB. Na última quinta-feira, o partido tucano
lançou um vídeo nas redes sociais convocando a militância para os atos
de protesto. Os representantes do Vem Pra Rua também vêm se encontrando
sistematicamente com lideranças política do campo da oposição. No
Recife, nas últimas manifestações de rua, realizadas em março e abril,
alguns parlamentares de oposição a gestão de Dilma foram vistos na
manifestação.
Em Brasília, no Rio de Janeiro e em outras capitais do País, as
manifestações convocadas por organizações contrárias ao governo com
apoio de partidos de oposição transcorrem em clima tranquilo. Na capital
federal, vestidos com as cores verde e amarelo, os manifestantes deram
início à concentração em frente ao Museu da República, na Esplanada dos
Ministérios, por volta das 9h30. Fizeram uma caminhada em direção ao
Congresso Nacional, onde agora estão concentrados. Uma carreata saiu de
Águas Claras, região administrativa de Brasília a cerca de 25
quilômetros do centro da cidade, com destino a Esplanada dos
Ministérios.
No Rio, com sol forte, os manifestantes ocupam um trecho de uma das
pistas da Avenida Atlântica, em Copacabana, na zona sul. Com faixas e
cartazes, a multidão disputa a orla com pedestres, bicicletas e
banhistas.
Em Belo Horizonte, os manifestantes se concentraram na Praça da
Liberdade. Na capital paraense, a concentração ocorreu na Escadinha da
Estação das Docas. Em Maceió, os manifestantes se reuniram no Corredor
Vera Arruda, na orla, e seguem em direção ao Bairro Ponta Verde. Em
Salvador, os manifestantes se concentram no Farol da Barra. A
manifestação em São Paulo está marcada para as 14h, mas a Avenida
Paulista já começa a ser ocupada.
A leitura, nos bastidores, é de que essa nova manifestação é uma das
“cartadas” do senador mineiro Aécio Neves para fortalecer as suas
pretensões de chegar ao Planalto por meio de novas eleições. Para isso, o
bloco oposicionista tem trabalhado pressionando para que as contas da
presidente sejam rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o
que poderia culminar com a abertura de um processo de impeachment,
proposto pelo Legislativo federal.
A integrante do movimento Pernambuco Intervencionista, Mary Nova,
afirmou que a intervenção militar é a única saída para o País. “Estamos
militando já desde abril, com todas as ações voltadas totalmente para
intervenção militar. Nossa obrigação é ajudar o Brasil. Ajudar o
Exército. Nós devemos fazer nossa parte”, relatou. Ela negou que o movimento de 1964 tenha sido uma ditadura. “Nós nunca
tivemos uma ditadura. Nunca tivemos problemas com as forças armadas.
Fomos libertos em 64. Hoje nós estamos ainda sofrendo a ditadura
comunista, e isso não podemos permitir. É isso que o povo brasileiro
precisa entender, precisa agir, precisa vir para rua”, declarou.
De olho na importância da reaproximação dos movimentos sociais como de
recuperar o apoio de parcela importante deste setor, a presidente Dilma
tem feito um esforço especial para reabir o diálogo. A prova de fogo
para saber se a estratégia dará ou não certo será a realização de uma
mobilização em apoio ao governo federal, marcada para o próximo dia 20.
Na ocasião, mais de 50 entidades da sociedade civil, entre elas: UNE,
MST e CUT prometem sair as ruas “em defesa da democracia”.
Outro lado
Na capital paulista, a Central Única de Trabalhadores (CUT) - central sindical ligada ao PT - promete realizar um ato, a partir das 13h, na sede do Instituto Lula, que fica na zona sul de São Paulo, ao lado do Museu do Ipiranga. A ação, de acordo com o sindicato, será parecida com a que ocorreu no dia 7 de agosto - quando houve um "abraço solidário", como resposta ao suposto atentado com uma bomba de fabricação caseira lançada na sede da organização que leva o nome do ex-presidente.
DO FOLHA DE PE
Na capital paulista, a Central Única de Trabalhadores (CUT) - central sindical ligada ao PT - promete realizar um ato, a partir das 13h, na sede do Instituto Lula, que fica na zona sul de São Paulo, ao lado do Museu do Ipiranga. A ação, de acordo com o sindicato, será parecida com a que ocorreu no dia 7 de agosto - quando houve um "abraço solidário", como resposta ao suposto atentado com uma bomba de fabricação caseira lançada na sede da organização que leva o nome do ex-presidente.
DO FOLHA DE PE
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