Presidente da Câmara também foi preso; prefeito é considerado foragido.
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Por telefone, o G1 entrou em contato com a Prefeitura de Belém de Maria, mas as ligações não foram atendidas. O G1 também ligou para a Câmara de Vereadores do município e foi informado que o órgão não irá se pronunciar por enquanto.
Foram expedidos 13 mandados de prisão. Destes, seis foram cumpridos. Além do presidente da câmara, os vereadores Jailson José da Silva, Josival Carlos dos Santos, Antônio José da Silva e Carlos José Soares foram presos. O prefeito de Belém de Maria e outras seis pessoas estão foragidas, segundo informou a assessoria de imprensa do MPPE.
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Promotor Frederico Magalhães investiga caso desde novembro (Foto: Paula Cavalcante/ G1) |
O procurador e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) - vinculado ao MPPE -, Ricardo Lapenda Figueiroa, informou que as investigações começaram com a promotoria de Palmares. "No primeiro momento foram descobertas algumas empresas fantasmas. Foram quebrados sigilos fiscais e que na análise inicial havia o desvio de dinheiro de R$ 3 milhões. Depois desta quebra o valor já passa dos R$ 9 milhões", informou.
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Procurador e coordenador do Gaeco, Ricardo Lapenda Figueiroa (Foto: Paula Cavalcante/ G1) |
Os suspeitos foram levados para o Presídio Rorenildo da Rocha Leão, em Palmares, na Mata Sul de Pernambuco. "Desta vez, o núcleo investigado é o político", informou o delegado. Participaram da operação 16 policiais militares, 60 policiais civis e o Gaeco, vinculado ao MPPE.
Primeiras prisões
Um secretário de finanças e mais seis pessoas foram presas no dia 19 de novembro suspeitos de desviar R$ 3 milhões da Prefeitura de Belém de Maria. A ação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e da Polícia Civil buscou suspeitos de criar empresas fantasmas, lavar dinheiro e fraudar licitações, segundo a assessoria de imprensa do MPPE.
Na época, quatro suspeitos foram localizados em Água Preta, um em Catente, um em Palmares e outro em Caruaru. Ao G1, o promotor de justiça Frederico Magalhães informou que o secretário de Finanças do município era suspeito de liderar o grupo. "Os demais envolvidos não eram funcionários da prefeitura. Suspeita-se que as empresas fantasmas tenham sido criadas nos nomes de cada uma das outras seis pessoas envolvidas".
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