O decreto é importante para que os municípios afetados recebam recursos emergenciais para a redução dos impactos da estiagem.
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Famílias inteiras sofrem com a seca no Sertão de Pernambuco — Foto: Taisa Alencar / G1 |
Os municípios que estão em situação de emergência são os seguintes:
Afogados da Ingazeira, Afrânio, Araripina, Arcoverde, Belém de São
Francisco, Betânia, Bodocó, Brejinho, Cabrobó, Calumbi, Carnaíba,
Carnaubeira da Penha, Cedro, Custódia, Dormentes, Exu, Flores, Floresta,
Granito, Ibimirim, Iguaracy, Inajá, Ingazeira, Ipubi, Itacuruba,
Itapetim, Jatobá, Lagoa Grande, Manari, Mirandiba, Orocó, Ouricuri,
Parnamirim, Petrolândia, Petrolina, Quixaba, Salgueiro, Santa Cruz,
Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Filomena, Santa Maria da Boa Vista,
Santa Terezinha, São José do Belmonte, Serra Talhada, Serrita, Sertânia,
Solidão, Tabira, Tacaratu, Terra Nova, Trindade, Triunfo, Tuparetama e
Verdejante.
Estes municípios já tiveram a situação de emergência reconhecida pelo
estado em decretos anteriores. Mas como o prazo de validade é de 180
dias, o decreto é republicado ao final do prazo.
Monitoramento de Chuva
Segundo o doutor em meteorologia e analista da Agência Pernambucana de
Águas e Clima (Apac), Roberto Pereira, explica que o mês de novembro
está dentro da estação seca, em que o volume de chuva é baixo. "O
período chuvoso do Sertão é de quatro meses, de janeiro até abril. Até
chegar dezembro, não são esperadas chuvas significativas no Sertão".
De acordo com o meteorologista, o Sertão está vivendo o período mais
seco no estado de Pernambuco. "São dias com valores de umidade críticos e
que tem que se tomar cuidados com a saúde. As temperaturas são elevadas
e alguns açudes sofrem neste período", destaca.
Por G1 Petrolina
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