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Jogos Olímpicos de Tóquio estavam marcados para os dias 24 de julho e 9 de agosto - FOTO: AFP |
A rede de televisão pública do Japão NHK divulgou em
suas redes sociais que os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 vão ser
adiados. Após muita resistência, o primeiro ministro Shinzo Abe
finalmente decidiu pedir ao Comitê Olímpico Internacional (COI) a
suspensão da segunda Olimpíadas que o país sediará, inicialmente
prevista para começar no dia 24 de julho.
A decisão de Abe, segundo noticiou a NHK, foi tomada
após uma longa conversa telefônica com o presidente do COI, o alemão
Thomas Bach, na qual começou a ser discutida alternativas de calendário
para a realização dos Jogos de Tóquio. Ainda de acordo com a emissora, a
ideia é que a decisão oficial seja publicada o mais rápido possível. O
mais provável é que as Olimpíadas ocorra em meados do próximo ano.
O primeiro-ministro japonês entrou em contato com o
presidente do COI para que a entidade organizadora dos Jogos de Tóquio
tomasse mais rapidamente uma decisão, uma vez que Thomas Bach havia
anunciado que a definição poderia aguardar até quatro semanas. Diante da
pressão internacional de comitês olímpicos, atletas e da mídia, o
desfecho foi antecipado.
POSICIONAMENTO DO COB
No último sábado, o Comitê Olímpico Brasileiro se posicionou pedindo o adiamento da Olimpíada para 2021.
De acordo com o presidente do COB, Paulo Wanderley,“Como judoca e
ex-técnico da modalidade, aprendi que o sonho de todo atleta é disputar
os Jogos Olímpicos em suas melhores condições. Está claro que, neste
momento, manter os Jogos para este ano impedirá que este sonho seja
realizado em sua plenitude”, afirma o presidente do COB, Paulo
Wanderley, que comandou a seleção brasileira em Barcelona 1992″, disse
Paulo Wanderley.
Além do COB, outras entidades também se posicionaram,
como por exemplo o Comitê Olímpico do Canadá, que em decisão conjunta
com atletas e federações anunciou que não iria enviar uma delegação
canadense para Tóquio caso os Jogos Olímpicos fossem mantidos este ano.
"Nós clamamos para o Comitê Olímpico Internacional
(COI), Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) e
Organização Mundial de Saúde (OMS) que adiem os Jogos de Tóquio por um
ano e oferecemos todo nosso apoio para ajudar a lidar com as
complexidades que envolvem esse tipo de mudança. Sabemos que essa é uma
atitude delicada, mas nada é mais importante do que a saúde e segurança
dos atletas e da comunidade mundial", disseram os comitês, em nota
conjunta.
Por JC Online
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